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Todas as Sextas

Jason Lowe, Paola Carosella

“Sempre me perguntei por que ainda se fazem livros de cozinha. Quantos livros
de receitas já não existem? De quantas receitas mais de gaspacho, de minestrone
ou de panna cotta precisamos? Provavelmente, de nenhuma mais. Então, por
que escrever mais um livro de receitas se eu mesma acho que não é necessário?
A primeira vez que me propuseram fazer um livro sobre o Arturito, fiquei
feliz, obviamente. É sempre uma grande satisfação quando alguém reconhece
o seu trabalho e acha que você merece um livro.
Tentei sentar para escrever, tentei organizar as receitas, tentei achar inspiração
nas imagens de quem considero um dos melhores fotógrafos de comida
do mundo, Jason Lowe. Não o conhecia pessoalmente, mas admirava-o e acompanhava
seu trabalho havia muitos anos. Sabia que, se fizesse um livro, teria
que ser com ele. Mas os textos não vinham, e as receitas eram apenas mais uma
versão das já escritas milhares de vezes.
Um dia, a vida me apresentou Jason e começamos a fotografar minhas receitas.
As imagens que ele fez no nosso primeiro encontro foram, além de bonitas,
além de emocionantes, incrivelmente inspiradoras. Ainda assim, o livro de
receitas não fazia nenhum sentido.
Mais de um ano se passou entre o primeiro projeto e o dia em que senti
qual livro deveria escrever e por quê. Não tenho um estilo de cozinha inovador
nem receitas ou procedimentos originais para revelar. Nada que o leitor não
possa encontrar em tantos outros bons livros de receitas que já existem. O que
eu tenho para contar é uma história, uma história que se costurou, que se fez,
que se ergueu na cozinha. E é nessa história que as receitas fazem sentido.”

Data de publicação: 15.10.2016

No. páginas: 352

Todas as Sextas

Jason Lowe, Paola Carosella

“Sempre me perguntei por que ainda se fazem livros de cozinha. Quantos livros
de receitas já não existem? De quantas receitas mais de gaspacho, de minestrone
ou de panna cotta precisamos? Provavelmente, de nenhuma mais. Então, por
que escrever mais um livro de receitas se eu mesma acho que não é necessário?
A primeira vez que me propuseram fazer um livro sobre o Arturito, fiquei
feliz, obviamente. É sempre uma grande satisfação quando alguém reconhece
o seu trabalho e acha que você merece um livro.
Tentei sentar para escrever, tentei organizar as receitas, tentei achar inspiração
nas imagens de quem considero um dos melhores fotógrafos de comida
do mundo, Jason Lowe. Não o conhecia pessoalmente, mas admirava-o e acompanhava
seu trabalho havia muitos anos. Sabia que, se fizesse um livro, teria
que ser com ele. Mas os textos não vinham, e as receitas eram apenas mais uma
versão das já escritas milhares de vezes.
Um dia, a vida me apresentou Jason e começamos a fotografar minhas receitas.
As imagens que ele fez no nosso primeiro encontro foram, além de bonitas,
além de emocionantes, incrivelmente inspiradoras. Ainda assim, o livro de
receitas não fazia nenhum sentido.
Mais de um ano se passou entre o primeiro projeto e o dia em que senti
qual livro deveria escrever e por quê. Não tenho um estilo de cozinha inovador
nem receitas ou procedimentos originais para revelar. Nada que o leitor não
possa encontrar em tantos outros bons livros de receitas que já existem. O que
eu tenho para contar é uma história, uma história que se costurou, que se fez,
que se ergueu na cozinha. E é nessa história que as receitas fazem sentido.”

Data de publicação: 15.10.2016

No. páginas: 352

Paola Carosella

Argentina descendente de italianos e radicada em São Paulo há 15 anos, Paola Carosella é uma cozinheira que acredita na gastronomia como ferramenta para educação, cidadania e ética. Chef do restaurante Arturito e do La Guapa Empanadas, Paola ficou conhecida em todo o Brasil como jurada do programa de televisão Master Chef Brasil. As duras críticas e exigências aos participantes, as palavras incentivadoras e o choro emocionado atraíram muitos admiradores.Sua cozinha é simples e tem como princípios básicos a valorização e respeito ao ingrediente. Lições aprendidas na infância, com os avós italianos que plantavam, colhiam e cozinhavam intensamente. Paola participava de tudo, do cultivo da horta à limpeza dos animais que iam à mesa.A profissionalização e o domínio da técnica vieram quando terminou a escola e saiu da cozinha dos avós para os restaurantes. Em Buenos Aires, trabalhou com cozinheiros como Paul Azema e Francis Mallmann; em Paris, no Le Grand Vefour, Le Celadon e Le Bristol; na Califórnia, no Zuni Café, além de outros lugares. Foi em 2001 que chegou em São Paulo para comandar a cozinha do Figueira Rubaiyat, a convite de Francis Mallmann e Belarmino Fernandes Iglesias.Em 2003, abriu o Julia Cocina, pequeno e dinâmico, com um cardápio que mudava todos os dias. Seu atual restaurante, o Arturito, foi aberto em 2008. É lá que podemos ver o estilo de Paola, cuja base é uma mistura da cozinha clássica mediterrânea com seus desejos e sua experiência como cozinheira. Em 2014, abriu junto com o sócio Benny Goldenberg o La Guapa, café de empanadas e doces latinos artesanais.Para Paola, é fundamental ter respeito, constância, paciência, coerência, humildade e desejo. “Porque sem desejo não atravessamos nem a rua”, costuma dizer.

Paola Carosella

Argentina descendente de italianos e radicada em São Paulo há 15 anos, Paola Carosella é uma cozinheira que acredita na gastronomia como ferramenta para educação, cidadania e ética. Chef do restaurante Arturito e do La Guapa Empanadas, Paola ficou conhecida em todo o Brasil como jurada do programa de televisão Master Chef Brasil. As duras críticas e exigências aos participantes, as palavras incentivadoras e o choro emocionado atraíram muitos admiradores.Sua cozinha é simples e tem como princípios básicos a valorização e respeito ao ingrediente. Lições aprendidas na infância, com os avós italianos que plantavam, colhiam e cozinhavam intensamente. Paola participava de tudo, do cultivo da horta à limpeza dos animais que iam à mesa.A profissionalização e o domínio da técnica vieram quando terminou a escola e saiu da cozinha dos avós para os restaurantes. Em Buenos Aires, trabalhou com cozinheiros como Paul Azema e Francis Mallmann; em Paris, no Le Grand Vefour, Le Celadon e Le Bristol; na Califórnia, no Zuni Café, além de outros lugares. Foi em 2001 que chegou em São Paulo para comandar a cozinha do Figueira Rubaiyat, a convite de Francis Mallmann e Belarmino Fernandes Iglesias.Em 2003, abriu o Julia Cocina, pequeno e dinâmico, com um cardápio que mudava todos os dias. Seu atual restaurante, o Arturito, foi aberto em 2008. É lá que podemos ver o estilo de Paola, cuja base é uma mistura da cozinha clássica mediterrânea com seus desejos e sua experiência como cozinheira. Em 2014, abriu junto com o sócio Benny Goldenberg o La Guapa, café de empanadas e doces latinos artesanais.Para Paola, é fundamental ter respeito, constância, paciência, coerência, humildade e desejo. “Porque sem desejo não atravessamos nem a rua”, costuma dizer.

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